segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Vendo Mar Aberto 2

Daisy: o lance é não se desesperar e ir tentando tudo que puder ser tentado.
Juliano: sim, eu, por exemplo, tentaria fazer pezinho um em cima do outro até chegar ao navio.
Daisy: errrrr, mas aí todos eles afundam no mar, idiota.
Juliano: é mesmo.
Juliano (ao ver que eles querem fazer uma corda com todas as roupas e a CHATA do grupo se nega, pois diz que está com frio): IDIOTA! ela está na água!
Daisy (na mesma situação): e está com um biquíni!
Juliano (ao ver que eles fazem a corda, mas não da certo na primeira tentativa): não desistam! o importante é não desistir!
Daisy: puts, se cortaram... uma gota de sangue chama tubarão, eles são capazes de farejar o sangue ha kilômetros de distância, eu li na super interessante.
Juliano: sério, nessa situação eu me suicidava.
Daisy: como? é impossível!
Juliano: claro que é possível, basta parar de se mexer e soltar o peso do corpo.
Daisy: impossível, o corpo humano, involuntariamente, se mexe e, mesmo que não se mexesse, não existe isso de afundar.
Juliano: como assim? como foi mesmo que morreu a Virginia Woolf?
Daisy: é, idiota, mas ela entrou com pedras nos bolsos.
Juliano: isso é indiferente, afunda sim, ou você acha que todos somos Jesus Cristo pra andar por cima das águas?
Daisy: não afunda, é impossível!
Juliano: ok, afunda, mas mudemos de assunto, outra coisa importante é que, se você quiser salvar uma pessoa que quis se matar A-FUN-DAN-DO no mar, o importante é puxar ela pelos cabelos, se ela os tiver, claro.
Daisy: HAHAHAHAHAHAHAH nada a ver! por que isso?
Juliano: porque pelas mãos ou pernas corre-se o risco da pessoa escorregar.
Daisy: e pelo cabelo também!
Juliano: não foi isso que meu pai me disse, e ele já salvou várias pessoas, e todas pelo cabelo.
Daisy: HAHAHAHAHAHAHAHAH!!
Juliano: meu pai pesca, otária! já salvou várias crianças se afogando.
Daisy: sim, e salvou enquanto elas se afundavam no mar, crianças de uma seita suicida.
Juliano: não. crianças que se afundavam por ir no perigoso e traiçoeiro mar sem saber nadar.
Daisy: ai Juliano! vamos fazer um teste se afundando na piscina da minha mãe?
Juliano: piscina não é mar!
Daisy: otário, meu pai é físico, não se esqueça, vou ligar pra ele amanhã.
Juliano: tá. só não se esqueça de contar que meu pai, que não é físico, já salvou varias crianças puxando-as pelos cabelos enquanto elas A-FUN-DA-VAM por não saber nadar e se meter no perigoso e traiçoeiro mar.
Daisy: vemos isso amanhã.

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