terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Orquidea selvagem

Numa dessas analises de fim de ano (nas quais muito refletimos, diga-se de passagem) lembrei de um tempo em que trabalhei numa biblioteca e, ao lembrar do tempo que trabalhei nessa biblioteca, lembrei de uns livros que eram (e ainda são) sucesso de venda na época e de como algumas pessoas me pediram esses livros.

Homens São de Mais, Mulheres São de Menos.
E esse ficou fácil de saber qual era. Lamentavelmente viviam todos emprestados (e ainda devem viver se lembramos que todos os livros que me lembrei e vou citar ainda são sucesso de venda).

Quem Roubou o Meu Anel?
"E eu lá vou saber minha senhora?", era a minha vontade de responder. Ficou fácil descobrir qual era quando a pessoa que pediu o livro me explicou que se tratava da história de um rato que tinha uma reserva de queijo que um dia acabou e blá blá blá...

Orquídea Selvagem.
Definitivamente o pior. "Ahn?!? Mas isso não é filme minha senhora? Tem inclusive o um, o dois, o três..." Ainda pensei "velhinha safada hen meu!".
Mas não. Não era nem o filme. Não era nem o um, nem o dois, nem o três.
Pena que não lembro como chegamos a conclusão, mas a senhora (que eu julguei como safada, oras) estava querendo o livro Violetas na Janela.
Violetas na Janela, aquela obra psicografada daquela picareta lá.

E ainda teve gente que me pediu um poema sobre chocolate e um conto em que um personagem bem bonzinho se fodesse no final da história.

E ainda tem gente que me acha cético nas determinações de ano novo.

Um comentário:

¿Regálame un chupetín? disse...

é por isso que chegamos a conclusão de que tudo que nos acontece, sim, tudo, é culpa nossa. as coisas boas, mas principalmente as coisas ruins!